quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

representações e ressignificações


Henri-Pierre Jeudy, em seu Espelho das Cidades, nos fala que a cidade excede a representação que cada pessoa faz dela. Ela se oferece e se retrai segundo a maneira como é apreendida. Observar a presença / permanência dos canoeiros e lavadeiras, as margens do rio Acaraú, depois da requalificação, bem como apreender as ressignificações estabelecidas ao espaço ribeirinho, ora pelos meninos jogando bola no “tapete verde”, ora pelas instalações dos varais de secar roupa, atestam essa simultaneidade de lógicas, entre as instâncias do concebido pelo projeto de requalificação, e o vivido pelas práticas sociais estabelecidas no referido espaço.

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